sexta-feira, 7 de abril de 2017

Indústria 4.0, IIoT, M2M

Hoje em dia todo mundo fala sobre conectividade. De fato, no mundo moderno da automação, a comunicação é um fator vital para sistemas – não interessa quão distantes ou diferentes – compartilharem dados, o elemento chave para empresas fazerem escolhas rápidas e efetivas para melhorar a eficiência e qualidade, e desta forma criarem uma vantagem no mercado global de hoje em dia. Entretanto, o tópico de comunicação é extremamente variado, complexo e fragmentado. A maior parte das pessoas fala sobre “Industria 4.0”, ou IIoT (Internet das Coisas Industriais), ou M2M (Máquina à Máquina), Telemetria, Big Data e muito mais. Todos estes termos identificam noções similares embora diferentes, e contextos operacionais extremamente fragmentados, derivados de padrões diferentes de hardware, protocolos e plataformas de software. Sem contar com um vocabulário usado pelo marketing na comunicação que pode ser enganador. Com certeza, algumas destas ideias já existem há algum tempo: como a coleta de dados de campo, mesmo de locais remotos, que hoje é usada por empresas mais avançadas. Por que tem tanta falação sobre IoT e Indústria 4.0? E, é possível desenvolver projetos de conectividade eficientes usando a infraestrutura padrão sem investir uma quantidade enorme de recursos?

Primeiramente, vamos examinar a terminologia.

Indústria 4.0
O termo Indústria 4.0 foi criado em 2011 a partir de uma estratégia, um projeto tecnológico do governo Alemão, que visava promover a transição e a conectividade digitais na indústria de manufatura como um processo estratégico da quarta revolução industrial. Considera-se que a primeira revolução industrial ocorreu na Inglaterra a partir do uso das máquinas a vapor na manufatura. A segunda revolução industrial foi marcada pelo uso da eletricidade e da produção em massa de bens. A terceira revolução industrial viu a introdução de sistemas computadorizados na produção. De forma que a Industria 4.0 não é uma tecnologia nova, outrossim é um plano estratégico com passos e linhas mestres para implementação da tecnologia mais avançada de conectividade de modo a criar o que se conhece como a Fábrica Inteligente (Smart Factory). Uma ideia tão genérica pode incluir várias tecnologias diferentes, por exemplo: Ethernet, Internet, Nuvens, Bancos de Dados e qualquer outro sistema que assegure o fluxo de dados dos sensores aos sistemas de gerenciamento (MES/ERP).

M2M
O termo Machine to Machine (M2M), normalmente é definido com a conexão direta entre dois dispositivos – normalmente por meio de um sistema sem fios – destinado a assegurar o gerenciamento direto entre dispositivos locais, cada um desempenhando suas funções independentemente. Os sistemas ponto a ponto são usados como meio de conectividade, onde dados essenciais são transferidos de uma máquina para a outra por meio de um modem ou outro dispositivo sem fio.

Internet of Things
O termo “Internet of Things” (IoT) foi inventado no início dos anos 2000 prevendo uma rede global de objetos ligados uns aos outros, usando a Internet para garantir acesso fácil a cada entidade, superando as limitações do M2M e expandindo o seu potencial, de forma que cada dispositivo conectado pode compartilhar dados com o seu grupo de dispositivos ou receber comandos dele. Este tipo de conectividade abriu as portas para enormes possibilidades, com potencial para redefinir a noção de dispositivos inteligentes, tanto para o uso diário (consumidor) como para o uso industrial (negócios). No que concerne à aplicação na indústria (IIoT), cujo uso é mais valioso e estratégico, têm que se levar em conta alguns critérios extras quando comparado a sistemas comuns, tais como segurança e confiabilidade.


Tradução livre parcial do texto "IIoT: Industrial Internet of Things com Platform.NExT™" de empresa Progea. Todos os direitos reservados.

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