terça-feira, 8 de março de 2016

A Fronteira da IIoT



Alavancando (Potencializando) o Poder da Computação em Nuvem
A fim de atenuar alguns dos desafios anteriores, as estratégias da IIoT focarão em forçar uma plataforma centralizada na nuvem. Esta plataforma e seus serviços correspondentes serão administrados por especialistas em TI familiarizados com o mundo do IP e serão disponibilizados para qualquer pessoa com a devida credencial e com conexão à Internet. Ao alavancar (potencializar) o poder da computação em nuvem e seus inúmeros recursos, irá disponibilizar o armazenamento e o poder de processamento necessários para gerenciar os zetabytes de dados que serão coletados, analisados e arquivados. Além disso, a disponibilidade global destas plataformas continua a evidenciar uma tendência ascendente à medida que se tornarem mais resistentes à crescente demanda e expectativas do nosso mundo conectado.

Comunicação com Dispositivos na Fronteira
A verdadeira fonte dos dados colocados em nuvem está nas Coisas industriais que ficam na borda da rede. A borda faz a ligação entre a TI e a Tecnologia Operacional (TO), onde os ricos recursos disponíveis na nuvem não estão diretamente disponíveis. A TO engloba redes industriais que têm suas próprias nuances e apresentam desafios adicionais.

Conectando Meios de Comunicação Distintas
Muitas vezes, as tecnologias de redes industriais não usam a Ethernet como sua camada de comunicação física. Dependendo do ambiente e das Coisas que compõem um sistema, qualquer coisa desde RS232 / 485 a modens a conexões proprietárias podem ser encontradas. Da mesma forma, os protocolos de dados que são usados nestes meios de comunicação dificilmente são derivados do IP. Consequentemente, uma miscelânea de redes industriais foi criada sem levar em consideração a possibilidade futura de ser conectada à Internet.

Utilizando Métodos de Identificação Sem Padrão
Ao contrário dos endereços IP no mundo da TI, muitas Coisas industriais têm seus próprios esquemas de endereçamento para identificação única na rede. Estes esquemas podem variar de acordo com fornecedor e tipo, e pode ou não ter um mecanismo próprio de descoberta. O conhecimento de um especialista em integração é necessário para interligar as Coisas de uma maneira a fazer com que elas funcionem como um todo.

Determinando um Modelo de Solicitação
As Coisas industriais, historicamente, seguem o modelo de solicitação / resposta. Se uma determinada Coisa está interessada em um dado contido em outra Coisa, ele vai fazer a devida conexão, solicitar o dado e esperar por uma resposta contendo o resultado. Embora este modelo de solicitação seja bom para as Coisas dentro do mesmo limite digital das TOs, requisitos de segurança e escalabilidade vão fazer com que este modelo seja inaceitável para o mundo externo da TI tentando acessar os dados da TOs. Em vez disso, a IIoT prefere um modelo Push, onde o fluxo dos dados industriais seja de saída para uma plataforma em nuvem.

Permitindo o Armazenamento de Dados de Curto Prazo
No contexto de uma rede única industrial, podemos encontrar milhares de Coisas que juntas podem gerar milhares de pontos de dados. Embora isso pareça um pequeno conjunto de dados, os requisitos de tempo real encontrados em TO vão exigir que esses pontos sejam coletados a taxas inferiores a um milissegundo para detecção de mudanças nos dados. No passado, esses dados de alta frequência seriam simplesmente analisados, atuados e descartados. À medida que avançamos para disponibilizar estes dados para IIoT, vamos precisar de um armazenamento de curto prazo para garantir que o dado possa ser enviado para outras partes quando elas estiverem disponíveis.

Tradução livre do capítulo Borda da IIoT do eBook “Industrial Internet of Things and Communications at the Edge ” do CEO da Kepware, Tony Paine