Alavancando (Potencializando) o
Poder da Computação em Nuvem
A fim de atenuar alguns dos
desafios anteriores, as estratégias da IIoT focarão em forçar uma plataforma centralizada
na nuvem. Esta plataforma e seus serviços correspondentes serão administrados
por especialistas em TI familiarizados com o mundo do IP e serão disponibilizados
para qualquer pessoa com a devida credencial e com conexão à Internet. Ao
alavancar (potencializar) o poder da computação em nuvem e seus inúmeros recursos,
irá disponibilizar o armazenamento e o poder de processamento necessários para
gerenciar os zetabytes de dados que serão coletados, analisados e arquivados.
Além disso, a disponibilidade global destas plataformas continua a evidenciar
uma tendência ascendente à medida que se tornarem mais resistentes à crescente
demanda e expectativas do nosso mundo conectado.
Comunicação com Dispositivos na
Fronteira
A verdadeira fonte dos dados
colocados em nuvem está nas Coisas industriais que ficam na borda da rede. A borda
faz a ligação entre a TI e a Tecnologia Operacional (TO), onde os ricos
recursos disponíveis na nuvem não estão diretamente disponíveis. A TO engloba
redes industriais que têm suas próprias nuances e apresentam desafios
adicionais.
Conectando Meios de Comunicação
Distintas
Muitas vezes, as tecnologias de
redes industriais não usam a Ethernet como sua camada de comunicação física.
Dependendo do ambiente e das Coisas que compõem um sistema, qualquer coisa
desde RS232 / 485 a modens a conexões proprietárias podem ser encontradas. Da
mesma forma, os protocolos de dados que são usados nestes meios de comunicação dificilmente
são derivados do IP. Consequentemente, uma miscelânea de redes industriais foi
criada sem levar em consideração a possibilidade futura de ser conectada à
Internet.
Utilizando Métodos de
Identificação Sem Padrão
Ao contrário dos endereços IP no
mundo da TI, muitas Coisas industriais têm seus próprios esquemas de
endereçamento para identificação única na rede. Estes esquemas podem variar de
acordo com fornecedor e tipo, e pode ou não ter um mecanismo próprio de
descoberta. O conhecimento de um especialista em integração é necessário para
interligar as Coisas de uma maneira a fazer com que elas funcionem como um
todo.
Determinando um Modelo de
Solicitação
As Coisas industriais,
historicamente, seguem o modelo de solicitação / resposta. Se uma determinada
Coisa está interessada em um dado contido em outra Coisa, ele vai fazer a devida
conexão, solicitar o dado e esperar por uma resposta contendo o resultado.
Embora este modelo de solicitação seja bom para as Coisas dentro do mesmo
limite digital das TOs, requisitos de segurança e escalabilidade vão fazer com
que este modelo seja inaceitável para o mundo externo da TI tentando acessar os
dados da TOs. Em vez disso, a IIoT prefere um modelo Push, onde o fluxo dos
dados industriais seja de saída para uma plataforma em nuvem.
Permitindo o Armazenamento de
Dados de Curto Prazo
No contexto de uma rede única
industrial, podemos encontrar milhares de Coisas que juntas podem gerar
milhares de pontos de dados. Embora isso pareça um pequeno conjunto de dados,
os requisitos de tempo real encontrados em TO vão exigir que esses pontos sejam
coletados a taxas inferiores a um milissegundo para detecção de mudanças nos
dados. No passado, esses dados de alta frequência seriam simplesmente analisados,
atuados e descartados. À medida que avançamos para disponibilizar estes dados
para IIoT, vamos precisar de um armazenamento de curto prazo para garantir que o
dado possa ser enviado para outras partes quando elas estiverem disponíveis.
Tradução
livre do capítulo Borda da IIoT do eBook “Industrial Internet of Things and
Communications at the Edge ” do CEO da Kepware, Tony Paine