Identificando as Coisas dentro da Internet
Para que as Coisas possam ser capazes de comunicar umas com as outras, elas
precisam de uma identificação única dentro da Internet. Historicamente, isto foi
conseguido através da atribuição de um endereço Internet Protocol (IP). Como a indústria
preve que trilhões de Coisas serão conectadas, o foco foi para a adoção do
padrão IPv6, que define um endereço de 128 bits capaz de identificar unicamente
340 undecilhão (340 x 1036) de itens endereçáveis (em comparação com
apenas 4 bilhões de itens endereçáveis usando o padrão IPv4). Embora esta faixa
seja mais do que suficiente para atender as necessidades da IIoT, será difícil,
se não for impossível, gerenciar isto de forma eficaz na escala global da
Internet. Normalmente gerenciado por Autoridades Reguladoras de Atribuição de
Nomes e Endereços com a ajuda de Administradores de Rede, isto será um impeditivo
a medida que as Coisas são adicionadas a uma taxa sem precedentes.
Descobrindo Coisas e os Dados que Elas Possuem
Uma vez que uma Coisa possa ser identificada, o desafio seguinte é como outras
partes interessadas irão descobrir que ela existe e que dados que ela possui.
Naturalmente, uma Coisa deve ser capaz de restringir descoberta de todos ou de alguns
de seus dados com base em requisitos de segurança. Equilibrar a facilidade de
descoberta com restrições rígidas de segurança será fundamental para o sucesso
da IIoT e deve ser alcaçada sem um PhD em segurança cibernética.
Gerenciando quantidades maciças de dados
Estas trilhões de Coisas vão produzir muito mais do que trilhões de pontos
de dados (atualmente indústria mede isso em zettabytes ou 1021
bytes), os quais terão de ser coletados, analisados e possivelmente arquivados.
Trafegar esta quantidade de dados através da Internet irá consumir novos níveis
de largura de banda, o que poderia resultar na degradação do serviço, bem como en
custos mais elevados de operadoras, prestadores de serviços e, finalmente,
usuários finais da Internet. Além disso, arquivar esses dados para análise
futura exigirá enormes quantidades de armazenamento de dados e uma nova geração
de soluções escaláveis para melhorar os pontos de interesse em um tempo hábil.
Lidando com Interrupções de Conectividade
As Coisas que compõem a IIoT, bem como os meios de comunicação que as
conectam, não estarão disponíveis 100 por cento do tempo. Enquanto que algumas
paradas podem ser programadas, haverá mudanças físicas ou ambientais que
resultarão em paradas intermitentes ou de longo prazo. A gravidade dependerá se
a perda de dados é inaceitável ou se a criticidade de variações nos dados
precisa ser conhecida em tempo real.
Integrando a Infra-estrutura
Existente em Novas Estratégias da IIoT
Coisas industriais fizeram dados
acessíveis em redes privadas por décadas através da implementação de protocolos
abertos ou proprietários. Para alcançar o sucesso nas áreas de otimização de
rede e integração de terceiros, complexidades como segurança foram largamente
ignoradas. Sendo que o ciclo de vida típico de Coisas industriais excede vinte anos,
haverá uma expectativa de integrar o existente em novas estratégias da IIoT.
Abrindo essas redes privadas e os dados que elas contêm para a Internet vai
exigir avaliações de segurança detalhadas para minimizar o risco de exploração.
Tradução livre do capítulo Desafios da IIoT do eBook “Industrial Internet of Things and Communications at the Edge ” do CEO da Kepware, Tony Paine